USD: R$ 5,483 ▼ -0,29% EUR: R$ 6,420 ▼ -0,28%
IBOV: 125.500 ▲ 0,33% VALE3: R$ 62,50 ▼ -0,80% PETR4: R$ 31,27 ▼ -0,60% ITUB4: R$ 27,90 ▲ 0,25% WEGE3: R$ 38,10 ▲ 0,45% MGLU3: R$ 9,30 ▼ -1,20% B3SA3: R$ 14,10 – 0,00%

Governo federal reconhece situação de emergência em Apuí (AM)

governo-federal-reconhece-situacao-de-emergencia-em-apui-(am)

Baixar


O governo federal reconheceu a situação de emergência na cidade de Apuí, no sul do Amazonas, que está isolada devido à cheia do Rio Madeira. O município vive um cenário crítico de isolamento desde o final de março, com desabastecimento de alimentos, remédios e combustíveis. Aproximadamente 21 mil moradores foram afetados.

Com o reconhecimento da situação de emergência, é grande a expectativa do prefeito da cidade, Marcos Maciel, para a liberação de transporte de balsas com suprimentos.

“Na data de hoje (16), o governo federal reconheceu a nossa situação de emergência. O estado já tinha reconhecido na quinta-feira (10), e hoje saiu a homologação do governo federal. Então, agora, dá mais agilidade ao socorro, à liberação das balsas para a travessia de Humaitá até Apuí, através dos rios Madeira e Aripuanã. A gente tá esperando isso do Dnit, e iniciou o processo só após a homologação da situação de emergência”, destacou Maciel.

Comerciantes locais têm arcado com o transporte de mercadorias por balsas particulares. Esse custo, de acordo com o prefeito, chega a cerca de R$ 20 mil por caminhão.

O superintendente regional do Dnit, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Orlando Alfaia, informou que já estão em processo de contratação as balsas que levarão mantimentos da cidade de Humaitá até o Porto da Prainha, a cerca de 100 km de Apuí.

“O Dnit tá ainda na fase de contratação de empresa para poder entrar. Então, assim que a gente tiver essa contratação, será feita a programação. Aí informaremos a partir de quando será essa operação, levando, basicamente, veículos que tenham caminhões com combustível e veículos e caminhões também com alimentos, com gêneros, com carga geral, para poder abastecer as cidades de Apuí e Santo Antônio do Matupi”.

O governo do Amazonas anunciou também que, a partir desta quinta-feira (17), começará o envio de ajuda humanitária aos municípios de Humaitá, Apuí e Manicoré — os mais impactados pela cheia dos rios. A ação inclui o envio de 160 toneladas de alimentos, 600 caixas d’água, medicamentos e kits purificadores, que serão distribuídos em pontos estratégicos. 

Regiões de difícil acesso receberão atendimento por meio do barco-hospital que presta serviços de saúde às comunidades ribeirinhas.

De acordo com a Defesa Civil, mais de 92 mil pessoas já foram impactadas pela cheia das águas, e oito municípios estão oficialmente em situação de emergência. Outros 18 estão em alerta, 24 em atenção e apenas 12 permanecem em estado de normalidade.

Para apoiar também os produtores locais, o governo amazonense prevê a compra de alimentos diretamente da agricultura familiar, medida que beneficiará cerca de três mil trabalhadores rurais.

A expectativa é que o isolamento na região de Apuí dure pelo menos mais 45 dias.

Brasília (DF) 09/09/2024 - Seca e fumaça  no Rio Madeira.
Foto: Associação dos Agentes de Ecoturismo e Táxis Fluviais do Rio Jamari e Adjacência do Rio Madeira/Divulgação

© ASPAR/Divulgação

Meio Ambiente Cidade está isolada em virtude da cheia do Rio Madeira Brasília 16/04/2025 – 18:30 Rádio Encontro das Águas / Rafael Guimarães Victor Litaiff – Repórter da Rádio Encontro das Águas Amazonas Apuí Governo Federal chuvas Defesa Civil Dnit quarta-feira, 16 Abril, 2025 – 18:30 3:09

Comente Agora!

PUBLICIDADE

300x250

Ultimas

‘Type Dangerous’: Ouça remix da parceria de Mariah Carey com Luísa Sonza e veja vídeo

Receita Federal lança novo sistema digital para unificar emissão de certidões negativas de débitos

Venda de jogador na Europa pode garantir valor milionário ao Corinthians

Morre carnavalesca Maria Augusta, criadora de ‘O Amanhã’ e ‘Domingo’

Degradar proteínas: uma nova forma de desestabilizar e atacar o câncer

Justiça mantém multa de R$ 9,6 milhões ao Santander

PUBLICIDADE

Rolar para cima